Aplicativo Pardal 2024 registra 4.396 denúncias no primeiro fim de semana de campanha

No início da campanha para as Eleições Municipais de 2024, o aplicativo Pardal, desenvolvido pela Justiça Eleitoral, já começou a receber um número significativo de denúncias. Em apenas três dias, entre o início oficial da propaganda eleitoral na sexta-feira, 16 de agosto, e as 18h da segunda-feira, dia 19, foram registradas 4.396 denúncias de propaganda eleitoral irregular.

A maior parte dessas denúncias está concentrada nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que juntos somam 1.631 queixas. O estado de São Paulo lidera o número de denúncias, com 695 registros, seguido por Minas Gerais, com 514, e pelo Rio Grande do Sul, que acumulou 422 denúncias.

Dessas denúncias, a maioria se refere a irregularidades na propaganda eleitoral de candidatos a vereador, totalizando 2.196 registros. O Pardal, em sua versão 2024, oferece uma plataforma prática e acessível para que cidadãos possam reportar casos de propaganda irregular de forma direta e ágil. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente nas principais lojas de aplicativos para dispositivos móveis, como o Google Play e a App Store.

É importante destacar que o Pardal 2024 está focado em receber denúncias exclusivamente relacionadas à propaganda eleitoral irregular. No entanto, o aplicativo também possui funcionalidades adicionais para facilitar a comunicação de outras irregularidades. Ao utilizar o app, os usuários têm à disposição um botão que os direciona para o Sistema de Alerta de Desinformação Eleitoral (Siade), caso a denúncia esteja relacionada à disseminação de informações falsas, ou para o Ministério Público Eleitoral, no caso de crimes eleitorais ou outros ilícitos.

Além disso, para denúncias específicas sobre desinformação, os cidadãos podem contar com o serviço SOS Voto, acessível pelo número 1491. Essa iniciativa faz parte dos esforços da Justiça Eleitoral para garantir uma campanha limpa e justa, contribuindo para a integridade do processo eleitoral e a confiança pública nas eleições.

Compartilhe