Nesta sexta-feira (3), o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), manifestou-se contra as tentativas de impedir a construção do Parque da Cidade, destacando que a Justiça paraibana tem sido alvo de informações enganosas para atrasar o projeto. A declaração veio após a decisão do ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que suspendeu as obras e determinou que o caso fosse julgado primeiro pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
Cícero Lucena criticou a paralisação e afirmou confiar na imparcialidade do TJPB. “Espero que o Tribunal de Justiça da Paraíba cumpra seu papel e perceba que está sendo manipulado por informações falsas, apresentadas por aqueles que tentam inviabilizar o progresso dessa obra tão importante para a cidade”, disse o prefeito.
A polêmica sobre o Parque da Cidade começou em junho de 2024, quando uma liminar paralisou as atividades com base em questionamentos sobre a viabilidade ambiental do projeto. Meses depois, em novembro, a juíza Ivanoska Maria Esperia Gomes dos Santos, da 6ª Vara de Fazenda Pública, revogou a liminar, permitindo a retomada dos serviços. Contudo, no início de dezembro, o juiz Inácio Jário Queiroz de Albuquerque, atendendo à solicitação do Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas, novamente suspendeu as obras. O instituto alega que a construção pode causar impactos ambientais na área prevista para o parque.
Cícero Lucena reforçou que o Parque da Cidade é um projeto fundamental para o desenvolvimento urbano sustentável de João Pessoa e para a qualidade de vida dos seus habitantes. Ele reiterou o compromisso da gestão com a preservação ambiental e a responsabilidade social, destacando que todas as etapas do projeto seguiram rigorosamente os estudos de impacto ambiental exigidos.
O prefeito segue confiante na retomada das obras, defendendo o parque como um legado para futuras gerações e um marco para o planejamento urbano da capital paraibana. “João Pessoa merece avanços, e o Parque da Cidade será um símbolo de modernidade e sustentabilidade”, concluiu.