A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) tem realizado estudos, através da inteligência artificial, para apoiar o diagnóstico precoce de distúrbio de voz. Essa pesquisa, inclusive, será premiada em evento internacional no mês de junho, nos Estados Unidos.

Os resultados identificaram parâmetros e apontaram o desenvolvimento de novas metodologias para análise do desempenho de inteligência artificial na identificação de vozes disfônicas e não disfônicas.

Com isso, os resultados vão apoiar a busca por métodos não invasivos para a avaliação de vozes disfônicas, já que as principais formas de confirmação diagnóstica dos distúrbios da voz acontecem por exame endoscópico da laringe, procedimento invasivo e caro.

O estudo foi realizado por foi realizada pelo aluno Danilo Rangel Arruda Leite. Nele, foi analisado o desempenho de 10 classificadores de inteligência artificial na discriminação entre vozes disfônicas, aquelas que são emitidas por pessoas com dificuldade de produção na voz, e vozes não disfônicas.

Dentre os diversos sistemas de inteligência artificial testados os pesquisadores elegeram dois que apresentaram melhor performance na discriminação entre vozes disfônicas e não disfônicas a partir de um conjunto de 15 medidas acústicas.

O próximo passo da pesquisa será o desenvolvimento da interface para um sistema de uso da inteligência artificial para identificação de vozes disfônicas ou não disfônicas. Esse modelo deve ser apresentado em formato de software.