Em tempos de pandemia, ainda é importante ligar o alerta e saber quando não levar as crianças ao ambiente escolar. Caxumba, sarampo e gripes são doenças muito comuns entre crianças. Isso porque esses espaços reúnem muitas pessoas, entre estudantes e educadores, tornando fácil a proliferação de alguns microrganismos causadores de doenças. É importante que os pais e responsáveis mantenham o cartão de vacina das crianças sempre atualizado e, ter a parceria com a escola no caso de adoecimento das crianças.
“Crianças doentes com risco de estarem contaminadas por Covid-19, mesmo sem teste, devem ser mantidas em casa para evitar transmissão para pessoas com comorbidades, idosos, gestantes e lactentes abaixo de 2 anos que mesmo vacinados têm risco de serem internados com doença grave e até vir ao óbito”, orienta a pediatra do Instituto Cândida Vargas (ICV), Juliana Soares.
É uma responsabilidade dos pais e familiares não enviar o filho à escola caso apresente qualquer sintoma como febre, tosse, espirro, coriza, dor no corpo, perda de paladar, dor de cabeça, conjuntivite, vômito ou diarreia. Mesmo que seu filho tenha rinite ou asma, ele não deve comparecer à escola nos dias em que estiver em crise ou adoecido.
“Todas as viroses como gripe, varicela, caxumba, diarreia viral, meningite são comuns em ambientes escolares, porque aglomera muitas crianças e podem ser transmitidas com facilidade. A caderneta de vacinação sempre atualizada pode proteger esse ambiente e as crianças das viroses. Além disso, há épocas mais propícias à disseminação de viroses como as transições de clima: no Nordeste, inverno e verão” explica a médica. “A troca brusca de clima e aglomeração de ambientes fechados são fatores que facilitam a proliferação das viroses”, completa.
A atualização da vacinação dos filhos é a melhor prevenção de doença graves para essa idade. Além disso, medidas de proteção individual podem diminuir transmissão.