Se crianças não serão vacinadas, por que impedir volta delas às escolas???

Profissionais da educação serão vacinados, conforme planejamento da campanha de vacinação no Brasil. Crianças e adolescentes não serão (em nenhuma das etapas). Pergunto: se os alunos não serão vacinados, ora, por que impedir a volta deles às escolas???

Crianças entre 6 e 11 anos transmitem pouco a covid-19 na escola, seja para seus colegas ou para adultos, um fato “tranquilizador” para os países que reabrem os colégios, de acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Pasteur da França.

Não há argumento, até agora, que me faça ver uma boa motivação para barrar a volta às aulas. Principalmente, se levarmos em conta que maior parte das escolas está apta a seguir as regras de segurança sanitária determinadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS)!!!

Bom lembrar que – pelo menos por enquanto – os primeiros a serem vacinados serão os trabalhadores da área de saúde: profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem.

Também profissionais de apoio, como cozinheiros e pessoal da limpeza de hospital, motoristas de ambulância, cuidadores de idosos etc. Indígenas aldeados em terras demarcadas, pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas e pessoas de 75 anos ou mais também devem receber a vacina nessa primeira fase.

 

Os próximos a serem imunizados, em uma segunda fase, serão os idosos entre 60 e 74 anos.

 

A fase três será voltada para pessoas com comorbidades, ou seja, com doenças que podem agravar a situação de saúde da pessoa em caso de uma contaminação com o Sars-Cov-2, o vírus que causa a covid-19.

São consideradas morbidades prioritárias: diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer, obesidade grau III. Nessa fase também serão vacinadas pessoas com deficiência permanente severa.

 

A quarta fase será voltada para imunizar os trabalhadores da educação, população em situação de rua, membros das forças de segurança e salvamento, trabalhadores do transporte coletivo e transportadores rodoviários de carga e funcionários do sistema prisional e população carcerária.

Compartilhe